Adaf finaliza estudo soro-epidemiológico em rebanho bovídeo no Amazonas

A coleta de sangue iniciada na semana passada faz parte do processo para a conquista da certificação do estado como área livre de febre aftosa sem vacinação.

Foto: Divulgação/Adaf

A Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) concluiu o estudo soro-epidemiológico no rebanho de bovinos e bubalinos dos municípios do sul e sudoeste do Amazonas, que fazem parte do Bloco I do Plano Estratégico de 2017-2026, integrante do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PE-Pnefa).

A coleta de sangue iniciada na semana passada faz parte do processo para a conquista da certificação do estado como área livre de febre aftosa sem vacinação.

O material coletado servirá para avaliar, através de técnicas sorológicas, a inexistência da circulação viral da doença no Amazonas.

“Mesmo diante da grave crise sanitária causada pela pandemia Covid-19, a Adaf dá prosseguimento ao cumprimento do protocolo sanitário para tornar o Amazonas livre de febre aftosa sem vacinação, com a realização do estudo soro-epidemiológico nos municípios que compõem o Bloco I para a retirada da vacinação”, comentou o diretor-presidente da Adaf, Alexandre Araújo.

Segundo a Adaf, a coleta de sangue iniciou-se pelo município de Guajará no dia 19 de maio. Durante esta semana, a coleta foi realizada, em uma propriedade rural, localizada no município de Ipixuna.

As amostras de sangue serão encaminhadas ao Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Belém (PA), para as devidas análises.

“A realização do inquérito soro-epidemiológico visa comprovar a não circulação do vírus causador da febre aftosa nos municípios que compõem o Bloco I, retirando a vacinação de um rebanho superior a 1 milhão de cabeças, ampliando as possibilidades de comercialização dos rebanhos, produtos e subprodutos para novos mercados que serão conquistados com o novo status sanitário”, destacou o diretor.

De acordo com a agência, as amostras coletadas são preferencialmente de bovinos entre 6 e 12 meses e, caso não haja disponibilidade nesta faixa etária, a coleta é realizada em animais na faixa etária de 13-24 meses.

Os materiais utilizados na sorologia foram doados pela Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas (Faea), com o apoio do Fundo de Defesa Agropecuária do Estado do Amazonas (Fundepec).