Cynthia Giglioli da Silva, casada com o traficante Marco Williams Herbas Camacho, o Marcola, foi um dos alvos de uma operação da Polícia Federal (PF) que investiga uma organização criminosa suspeita de planejar o resgate de líderes de facções presos em presídios de Brasília (DF) e Porto Velho (RO). Os agentes da Federal cumpriram um mandado de buscar e apreensão na casa da mulher, localizada em um condomínio de luxo, em São Paulo.
Marcola, que está preso, também é alvo de mandado, além de advogados que trabalhavam para membros da facção. Três defensoras já foram presas e outros seis advogados são investigados. Ao todo, a PF cumpriu 11 mandados de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão em seis cidades de São e Paulo e Brasília.
De acordo com as investigações, os acusados planejaram fugas dos chefes da facção, que estavam presos em presídios federais. Os advogados dos condenados ajudavam a passar informações por meio de códigos. Além das fugas, organização pretendia sequestrar agentes para barganhar a soltura de alguns faccionados.
Não é a primeira vez que Cynthia é alvo da PF. Em 2020, ela foi investigada por suspeita de lavagem de dinheiro, em uma investigação sobre o patrimônio de familiares de Marcola. Em 2008, ela foi condenada por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha pela Justiça de São Paulo.
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