Bolsonaro e Trump defedem o uso da cloroquina no combate ao Covid-19

O remédio ganhou os noticiários depois de declarações otimistas do presidente dos Estados Unidos Donald Trump e do Brasil Jair Bolsonaro.

Foto: Marcos Corrêa/ PR

Ainda não há remédio ou vacina para a covid-19 –doença causada pelo novo coronavírus– segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Por enquanto, é recomendado que o paciente que esteja com suspeita de infecção descanse e durma, mantenha o corpo aquecido e beba bastante líquido além de procurar atendimento médico em caso de sintomas graves.

Nesse contexto, cientistas do mundo todo procuram a cura para a doença e trabalham para desenvolver uma vacina.

A PRINCIPAL APOSTA: CLOROQUINA

A cloroquina tem atraído a atenção mundial por ser 1 possível medicamento para a covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. O remédio ganhou os noticiários depois de declarações otimistas do presidente dos Estados Unidos Donald Trump e de Jair Bolsonaro, apesar de ainda não ter estudos conclusivos sobre sua eficácia.

A popularidade do medicamento fez com que o ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde) tenha pedido para que as pessoas não façam estoque do medicamento. Apesar disso, a pasta já autorizou o uso do medicamento em casos graves de covid-19.

O remédio tem ação antiviral e anti-inflamatória. É usado no tratamento de malária, lúpus e artrite reumatoide. Está em fase de teste nos Estados Unidos, na China, na Austrália e na França.

Em 21 de março, Bolsonaro autorizou a produção da cloroquina em laboratórios militares. Uma pesquisa realizada pela Serpo, companhia que coleta dados de saúde, em 30 países com mais de 6.000 médicos mostrou que 37% deles considera a droga como “o mais eficaz tratamento” contra a doença. Eis a íntegra.

Há preocupações, porém, quanto a efeitos colaterais. Pacientes com problemas cardíacos, por exemplo, podem ter complicações fatais. Nos Estados Unidos, 1 homem morreu depois de tomar uma variação da substância, o fosfato de cloroquina.

*Com informações do Poder 360*