O vereador no Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos) negou que tenham havido irregularidades nas doações à sua campanha à reeleição em 2020.
Reportagem do jornal Folha de S.Paulo mostrou que Carlos recebeu doações de 63 pessoas beneficiadas com alguma parcela do auxílio emergencial criado pelo governo federal para minimizar os efeitos da crise provocada pela pandemia da covid-19.
O valor total entregue por esses beneficiários do programa social, em doações por meio de um site de financiamento coletivo, foi de R$ 2.836. As contribuições variaram de R$ 1 a R$ 500, segundo o jornal.
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“Muitos outros foram notificados pelo mesmo motivo”, disse Carlos, citando PSol e DEM. A defesa de Carlos alegou que não teria condição de verificar se um doador é ou não beneficiário do programa do governo. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio de Janeiro aprovou as contas do vereador.
Ao todo, Carlos gastou R$ 110 mil em sua campanha à reeleição em 2020. Ele recebeu 71.000 votos, votação 34% menor do que em 2016, quando ficou em primeiro lugar com 106.657 votos.
Leia a íntegra da nota divulgada por Carlos em uma rede social:
“Muitos outros foram notificados pelo mesmo motivo, mas (x) blogueir(x) literalmente garganta profunda somente me cita. Esclarecido que as doações, totalizando cerca de R$ 5 mil, muitas de R$ 1 e R$ 5, feitas para plataforma on-line, sendo impossível saber quem e porque fizeram! Defesa feita e acatada pelo TRE!
Vereadores do piçóu, DEM e muitos outros passaram por tal situação! Pronto! Mais um dia da semana me difamando, mesmo que a justiça eleitoral tenha me dado ganho de causa! E que imbecil faria maracutaia com tudo declarado? Meu Deus! Próxima difamação!”
*Com informações do Metrópoles*
