Governadores são bem avaliados por 41%; prefeitos, por 38%

Pesquisa mostra que as avaliações positivas tanto de governadores quanto de prefeitos tiveram ligeira alta nas últimas semanas.

Foto: Ascom/GDF​

Pesquisa mostra que as avaliações positivas tanto de governadores quanto de prefeitos tiveram ligeira alta nas últimas semanas.

Os chefes dos Estados têm agora 41% de ótimo ou bom na avaliação de seus trabalhos. Os dos municípios, 38%. No levantamento anterior, realizado de 8 a 10 de junho, os números eram 38% e 34%, respectivamente.

A pesquisa mais recente foi realizada de 22 a 24 de junho de 2020, divisão de estudos estatísticos, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 549 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%. Conheça mais sobre a metodologia lendo este texto.

Além dos 41% de ótimo ou bom, os governadores também têm 34% de regular e 23% de ruim ou péssimo. A avaliação negativa oscilou 2 pontos para baixo da pesquisa anterior para essa, dentro da margem de erro.

Na pandemia de coronavírus diversos governadores entraram em rota de colisão com o presidente Jair Bolsonaro. Ele é contra o isolamento social, apontado por especialistas como melhor forma de conter o coronavírus.

Os governos locais, porém, adotaram a medida. O STF (Supremo Tribunal Federal) determinou que eles têm essa prerrogativa. Bolsonaro disse que os governadores são os responsáveis pelo impacto do coronavírus na economia. O isolamento impede diversos setores de funcionar.

O antagonismo esfriou 1 pouco nas últimas semanas. Por 1 lado, Jair Bolsonaro tem dado menos declarações públicas. Por outro, diversos governos locais têm reduzido as restrições à circulação.

As avaliações positivas dos governadores chegam a 45% entre os que classificam o trabalho de Jair Bolsonaro como ruim ou péssimo. No grupo que dá avaliação positiva para o presidente da República, 40% também o fazem a governadores.

Os eleitores da região Nordeste são os que mais dão avaliação positiva ao trabalho de seus chefes de governos estaduais: 54%. O nível mais baixo é no Norte, 28%.

O percentual mais baixo de ruim ou péssimo é verificado no Centro-Oeste (12%). O mais alto, no Sudeste (30%). A seguir, as avaliações em todas as regiões:

  • Sudeste: 34% ótimo ou bom, 34% regular, 30% ruim ou péssimo, 2% não sabem;
  • Sul: 42% ótimo ou bom, 39% regular, 19% ruim ou péssimo, 1% não sabe;
  • Centro-Oeste: 42% ótimo ou bom, 45% regular, 12% ruim ou péssimo, 1% não sabe;
  • Norte: 28% ótimo ou bom, 40% regular, 27% ruim ou péssimo e 4% não sabem;
  • Nordeste: 54% ótimo ou bom, 28% regular, 14% ruim ou péssimo, 4% não sabem.

Prefeitos

Além da ligeira alta nas avaliações positivas, os prefeitos também viram as avaliações negativas recuarem 2 pontos a mais que a margem de erro. Os que acham o trabalho dos governantes municipais ruim ou péssimo passou de 27% na edição anterior da pesquisa para 23%. O percentual de regular se manteve em 36%.

As avaliações positivas também são mais comuns no Nordeste: 50%. O maior percentual de ruim ou péssimo atribuído aos prefeitos está na região Norte (38%). Leia a seguir os percentuais em todas as regiões:

  • Sudeste: 36% de ótimo ou bom, 37% regular, 27% ruim ou péssimo, 1% não sabe;
  • Sul: 35% de ótimo ou bom, 43% regular, 20% ruim ou péssimo, 2% não sabem;
  • Centro-Oeste: 34% ótimo ou bom, 36% regular, 23% ruim ou péssimo, 7% não sabem;
  • Norte: 20% ótimo ou bom, 37% regular, 38% ruim ou péssimo, 4% não sabem;
  • Nordeste: 50% ótimo ou bom, 30% regular, 19% ruim ou péssimo, 1% não sabe.

Entre os que avaliam o trabalho de Bolsonaro como ruim ou péssimo, 41% dão conceito positivo aos prefeitos. Fenômeno semelhante ao observado entre governadores. O percentual de ruim ou péssimo é mais alto (29%) no grupo que classifica o trabalho de Bolsonaro como ótimo ou bom.