Ministério Público do RJ encerra grupo que investigou rachadinhas

Flávio Bolsonaro foi denunciado por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa

Flávio Bolsonaro será ouvido pelo MPF sobre denúncias de seu suplente
Foto: Pedro França / Agência Senado

O MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) determinou hoje o encerramento do Gaecc (Grupo de Atuação Especializada e Combate à Corrupção). Agora os trabalhos do grupo serão coordenados pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especializada e Combate ao Crime Organizado).

O Gaecc foi criado em 2016 e investigou suspeitas de corrupção, inclusive o caso das rachadinhas do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos). Ele é suspeito de se beneficiar de um esquema em que funcionários da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) repassavam parte dos salários recebidos.

A estimativa é que R$ 6 milhões tenham sido desviados ao senador. Depois da investigação do Gaecc, o MP resolveu denunciar Flávio Bolsonaro pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O julgamento do caso está em andamento.

Agora o procurador-geral de Justiça do Rio, Luciano Mattos, revogou a medida que criou o Gaecc. Portanto caberá ao Gaeco autorizar ou não a abertura de todos procedimentos de investigação. Mattos determinou que 41 inquéritos do Gaecc vão para o novo núcleo dentro do Gaeco.

A resolução esclarece que o novo núcleo no Gaeco “atuará no combate às milícias, ao tráfico de drogas e à lavagem ou ocultação de bens” e também vai investigar crimes contra a administração pública.

*Com informações do UOL*