O presidente Jair Bolsonaro escolheu nesta sexta-feira (03) Renato Feder para ser o novo ministro da Educação. Feder é secretário de Educação do Paraná no governo de Ratinho Júnior (PSD-PR).
Feder tem mestrado em Economia pela USP (Universidade de São Paulo) e graduação em administração pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), segundo o seu perfil no portal da Secretaria de Educação no Paraná. A nomeação foi anunciada pela deputada Bia Kicis (PSL-DF), aliada de Bolsonaro, em seu perfil no Twitter.
O novo chefe do Ministério da Educação foi 1 dos maiores doadores da campanha do então candidato à Prefeitura de São Paulo, João Doria (PSDB), em 2016.
De acordo com o portal Divulgacand, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Feder deu R$ 120 mil do próprio bolso ao tucano, que hoje é adversário político de Bolsonaro.
ANTECESSOR DUROU 5 DIAS
Feder vai suceder o ex-ministro Carlos Alberto Decotelli da Silva, que pediu demissão 5 dias depois de assumir no cargo, por causa de uma série de inconsistências curriculares. Bolsonaro afirmou a apoiadores na quinta-feira (02) que “deu problema com o Decotelli”.
Decotelli foi questionado por eventual plágio na dissertação de mestrado. O doutorado e pós-doutorado dele foram colocados em dúvida pelas universidades da Argentina e Alemanha, respectivamente. Por fim, a FGV (Fundação Getúlio Vargas) informou numa nota que o então ministro não tinha sido professor da instituição.