Corpos de Dom Phillips e Bruno Pereira serão entregues às famílias

Segundo a Polícia Federal, os trabalhos dos peritos do Instituto Nacional de Criminalística continuarão nos próximos dias.

Irmãos suspeitos de matarem jornalista e indigenista vão informar localização dos corpos

Os corpos de Dom Phillips e Bruno Araújo Pereira, serão entregues às famílias nesta quinta-feira (23). Os despojos devem sair do hangar da Polícia Federal (PF) de Brasília, às 14 horas. Segundo o comitê de crise, criado para investigar os assassinatos, as perícias foram concluídas e confirmaram que os restos mortais encontrados na terra indígena do Vale do Javari, local da ocultação dos corpos, são do indigenista e do jornalista.

“As amostras biológicas apontaram a presença de dois Perfis Genéticos distintos nos remanescentes humanos encontrados pela Perícia da Polícia Federal. Os resultados encontrados estão em consonância com as análises de Odontologia Legal, da Antropologia Forense e da Papiloscopia que apontaram tratar-se dos remanescentes de Dom Phillips e Bruno Pereira”, diz a nota da Polícia Federal.

Ainda segundo a PF, os trabalhos dos peritos do Instituto Nacional de Criminalística continuarão nos próximos dias concentrados na análise de vestígios diversos do caso. Na segunda-feira (20), foi localizada a lancha na qual a dupla viajava quando foram emboscados e mortos, no dia 5 de junho.

Os investigadores apuram a participação de oito pessoas envolvidas no assassinato de Dom e Bruno. Quatro dos suspeitos estão presos e cinco foram identificados por terem participado da ocultação dos cadáveres. Os presos são Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado, Jefferson da Silva Lima e Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos. Até o momento, apenas Amarildo confessou o crime. Na manhã desta quarta-feira (23), o quarto suspeito, identificado como  Gabriel Pereira Dantas, se entregou em uma delegacia de São Paulo.

Foto: Divulgação

Segundo a PF, as investigações continuam para esclarecer todas as circunstâncias, os motivos e os envolvidos no caso. Na semana passada, a corporação – que lidera o comitê de crise instalado para investigar o caso -, antecipou não haver indícios de que o crime tenha sido encomendado.

(*) Com informações da Agência Brasil de Notícias