Governo do AM apresenta propostas para o fim da greve dos professores

De acordo com Wilson Lima, é provável que a negativa seja motivada por questões políticas.

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Nesta quinta-feira, 1°, o governador Wilson Lima apresentou um panorama de toda a negociação para interromper a greve dos professores. Foram convocados mais de 6 mil profissionais para a área, sendo pouco mais de 3 mil professores admitidos em processo seletivo simplificado.

“Estamos abertos ao diálogo. Tivemos reuniões com o sindicato e ontem, 31, o encontro durou quase seis horas. Fomos ao limite por parte do Estado para garantir os benefícios, mas houve negativa do sindicato”, disse o governador.

Ainda de acordo com Wilson Lima, é provável que a negativa seja motivada por questões políticas. “Isso prejudica os alunos, que já ficaram fora da sala de aula por conta da pandemia, que vão para a escola em busca da merenda. Não posso permitir onuso político no problema dos professores pois a educação é um projeto transformador”, comentou.
Wilson Lima afirmou, ainda, que o governo tem se dedicado à questão da educação, tanto em Manaus quanto no interior.

Benefícios

Autorização de 8% de reajuste na data base de 2022 retroativo a março. Diferencial com 16% a mais que o piso nacional; progressão por titularidade.

Quem voltar na segunda-feira haverá os pagamentos na folha de pagamento. O salário do professor com 40 horas passa a ser de 5.129, o que coloca o servidor entre os dez melhores salários do Brasil.

O processo deverá ser tramitado em regime de urgência na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam).

Prejuízos

Haverá reposição de aulas e novos profissionais serão contratos por meio do cadastro de reserva do processo seletivo. Os trabalhadores serão destinados para unidades que foram mais afetadas pela greve.

“Essa é uma questão sensível. Precisamos da escola para formação do cidadão e queremos os alunos na sala de aula com segurança para tranquilizar os pais”, disse o governador.

A greve dos profissionais da Educação da rede estadual começou no último dia 17. O movimento tem liderança do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam).

A data-base 2023 dos trabalhadores da rede estadual venceu no dia 1º de março e a do ano passado também estava em atraso. Os profissionais reivindicavam 25% de reajuste salarial, além de reajustes nos valores do vale-alimentação e auxílio-localidade; revisão do Plano de Cargos Carreira e Remuneração; e manutenção do plano de saúde e extensão para os aposentados.

*Com informações do Portal O Poder