Durante uma viagem, Allan Douglas, de 30 anos, foi parar no hospital após o consumo excessivo de cigarro eletrônico, conhecido como vaper. Nas redes sociais, ele publicou uma nota de alerta aos amigos sobre o dispositivo eletrônico, pois teve seu pulmão perfurado e ficou internado durante 11 dias.
Na publicação, Allan desbafa: ”Não queira passar o que passei, foi uma lição de vida, alerte seu amigo. Ame-se’’. O rapaz ainda contou a um veículo de comunicação local que vinha usando cigarros eletrônicos há cincos meses, mas apenas esporadicamente. Em férias no Rio de Janeiro, ele passou a fumar todos os dias durante duas semanas.
3 dias na UTI intensiva, graças ao “Cigarro eletrônico” onde perfurou meu pulmãozinho tão lindo, entrando água e o fragilizando e aqui estou a 8 dias aqui no hospital me recuperando desse pesadelo. Não queira passar o que passei, foi uma lição de vida, alerte seu amigo. Ame-se❤️ pic.twitter.com/XX60LpNim5
— Doug 👑 (@allanddoug) March 11, 2022
“Eu apenas fazia uso em saídas com os amigos, mas como não estava trabalhando, usei todos os dias, principalmente na praia. Não costumava tragar, apenas aspirar. Acredito que seja muito importante discutir isso amplamente porque cada um tem um organismo e existe o risco”, afirmou durante sua entrevista ao jornal local.
Nos últimos anos, uma nova geração de vapes, com cara de pen drive e fabricados pela Juul Lab, invadiu as escolas dos Estados Unidos e outros países, cultivando um mercado de jovens que nunca haviam fumado — desvirtuando o propósito original dos e-cigarettes.
De tão recorrente, o uso de vaper foi qualificado de epidemia nos Estados Unidos em 2019, quando os hospitais reportaram mais de 2,5 mil internações e cinquenta mortes de usuários em decorrência de problemas pulmonares.
(*) Com informações da Agência Brasil de Notícias