O presidente do Boi-Bumbá Caprichoso, Jender Lobato, divulgou nesta quinta-feira (24), que o juiz de Direito da 8ª Vara Cível e Acidentes de Trabalho da Comarca de Manaus, Mateus Guedes Rios, decidiu suspender o leilão do galpão do Caprichoso. O local seria arrematado para pagamento de dívidas com a empresa a Equilíbrio, desde 2009 sore a compra de camisas.
”Dentro dessa negociação, Lobato fez o cumprimento parcial da dívida, ou seja, pagou 70% da negociação e em virtude da Pandemia da Covid-19, com a não realização do Festival de Parintins, não houve entrada de recursos inviabilizando a efetivação do residual.” diz a nota enviada pela assessoria. Segundo o presidente, essas informações foram omitidas no processo inicial, levando a erro o juiz que decretou o leilão.
A decisão reconheceu a impossibilidade de se levar a leilão o imóvel do Caprichoso, na medida em que a parte credora sequer apresentou nos autos o valor do suposto débito que alega existir, inclusive, sem que tenha efetuado qualquer tipo de abatimentos quanto aos valores e ingressos que já recebeu anteriormente.
“Pelas razões expostas, exercendo o juízo de retratação oportunizado no art. 1.018, § 1º, do código de processo civil, RETRATO, em parte, a decisão interlocutória de fls. 435/439, ao passo que: I) SUSPENDO a realização do leilão judicial anteriormente determinado (fl. 439), o que não impedirá o praceamento do bem em momento oportuno” diz a decisão.
Ainda de acordo com a assessoria, durante os dois anos de pandemia, o Boi Caprichoso tentou quitar o máximo de dívidas possível. “Eu tenho entrado na Justiça, eu busco avanços nas esferas trabalhista, cível, tributária, previdenciária e a gente vem conseguindo êxito. Vamos sempre lutar pelo patrimônio do boi, pelo bem que pertence à nação azul e branca”, concluiu.