Representantes de associações de feirantes, camelôs e motoristas de aplicativo fazem uma manifestação, nesta terça-feira (16), em frente à Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) em Manaus. O grupo pede a reabertura do comércio e o impeachment do governador Wilson Lima. Uma barreira de policiais tenta evitar que os manifestantes se posicionem em frente ao prédio. Com a aglomeração, pelo menos uma faixa da avenida Mario Ypiranga foi interditada.
Em dezembro, manifestantes tomaram as ruas do centro de Manaus para protestar contra o fechamento do comércio. Com a pressão exercida pelos comerciantes, o governador recuou e liberou o funcionamento das atividades não essenciais, com apenas algumas restrições de horário. Em janeiro, houve uma explosão no número de casos, internações e mortes, sendo o mês com os números mais altos desde o início da pandemia.
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Policiais fazem uma barreira para evitar a chegada dos manifestantes ao prédio da Assembleia Legislativa — Foto: Patrick Marques/G1
Nesta terça-feira (16), segundo o presidente do Sindicato dos Feirantes de Manaus, Davi Lima, representantes das categorias foram convidados por deputados para uma sessão na Aleam para que repassassem as necessidades dos trabalhadores.
“Solicitaram que viéssemos aqui dialogar com os deputados e apresentar as necessidades que os feirantes, os camelôs e outras categorias que estão aqui estão passando”, disse.
Os manifestantes criticaram as medidas tomadas pelo governo durante o período de pandemia da Covid-19.
“Os músicos estão sem trabalhar há seis meses, os camelôs há um mês, os feirantes em horário reduzido. Como ele vai fazer isso sem nenhum planejamento como ter criado linha de crédito, sem ter feito um cartão de auxílio para a população de verdade e não somente para alguns. É contra isso que estamos lutando. Não vai se salvar vidas dessa forma, vai prejudicar ainda mais. Não estamos vendo mudar nada na saúde e estamos em lockdown há mais de um mês”, disse Lima.
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Manifestantes gritam palavras de ordem com carro de som — Foto: Patrick Marques/G1
*Com informações do G1*