Após terem a prisão temporária decretada na última terça-feira (30/06), os sete presos da ‘Operação Sangria’ da Polícia Federal (PF) que estavam custodiados no sistema prisional de Manaus serão soltos neste sábado (04). A informação foi repassada pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).
Segundo a nota da Seap, Fábio José Antunes Passos, João Paulo Marques dos Santos, Alcineide Figueiredo Pinheiro e Luciane Zuffo Vargas de Andrade, tiveram conversão da prisão temporária para domiciliar pelo prazo de cinco dias em atendimento à decisão judicial. Os quatro serão liberados no final da tarde deste sábado (04).
Alcineide e Luciane estavam desde terça-feira (30) no Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF), e Fábio José e João Paulo foram encaminhados para celas dos Centro de Detenção Provisória Masculino 1 e 2 (CDPM 1 e 2) após passarem pela Central de Recebimento e Triagem (CRT).
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Já a secretária de Estado de Saúde (Susam), Simone Araujo de Oliveira Papaz, Perseverando da Trindade Garcia Filho e Cristiano da Silva Cordeiro, serão colocados em liberdade, com o fim do prazo da prisão temporária. Os três serão liberados após a meia-noite.
‘Operação Sangria’
Simone Papaiz, secretária de Saúde do Governo Wilson Lima, foi presa no último dia 30 de junho durante a ‘Operação Sangria’ da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF). A operação investiga a possível lavagem de dinheiro e desvio de verba pública em compra de equipamentos hospitalares durante pandemia do novo coronavírus no estado.
Além de Papaiz, outras sete pessoas foram presas: João Paulo Marques dos Santos (JP), secretário-adjunto de Saúde; Perseverando da Trindade Garcia Filho, ex-secretário executivo adjunto de Saúde; Alcineide Figueiredo Pinheiro, ex-gerente de compras da secretaria de Saúde; Fábio José Antunes Passos, proprietário da empresa FJAP & Cia, que vendeu os respiradores para a Susam; Cristiano da Silva Cordeiro, empresário, ex-implicado na Operação Saúva e que emprestou o dinheiro para a operação; Luciane Zuffo Vargas de Andrade, dona da empresa Sonoar, que comprou e revendeu os respiradores para a FJAP; e Renata de Cássia Dias Mansur Silva, sócia da Sonoar, que foi presa pela PF em São Paulo.
Os mandados de prisão temporária contra as oito pessoas foram determinados pelo ministro Francisco Falcão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
