Passados três meses da pandemia da covid 19 no Brasil, diante de tantas repercussões e impactos sociais, econômicos, políticos, culturais e históricos jamais vistos na nossa história recente, o pior de tudo é sem dúvida as dezenas de milhares de pessoas que morreram por conta do coronavírus, cujas dores e feridas de seus respectivos familiares somam-se à necessidade premente de retomadas de atividades rotineiras, o que já vem acontecendo paulatinamente mediante a flexibilização de algumas atividades, sobretudo do comércio em geral.
Mas é verdade também, que a pandemia nos trouxe um novo olhar para as coisas, especialmente um olhar individual e que está ocasionando um grande impacto na vida das pessoas. Digo isso, porque os acontecimentos contribuíram efetivamente para o surgimento de um ambiente dotado de maior solidariedade e empatia entre as pessoas, assim como em relação consumo de bens e o lucro a qualquer custo. Todos, sem exceção, fomos obrigados a nos reinventarmos.
Exemplo disso, é o uso da tecnologia para manter os laços sociais, que antes se realizavam por opção, mas que, em razão da pandemia tornou-se imposição. A mesma forma em relação ao trabalho. Não fosse a tecnologia, o cenário ainda seria pior. Verifica-se, portanto, que a pandemia, muito em face do isolamento social, nos fez e ainda faz repensar nossas prioridades, a fim de que possamos intensificar aquilo que de bom aconteceu durante esse período.
Ainda temos muito a que superar, mas convenhamos que muitas oportunidades boas também estão por vir, principalmente aquelas relacionadas a nós, indivíduos, e às nossas relações e conexões e que são reflexos do que vimos, sentimos e vivemos durante a pandemia, afinal, a pandemia vai passar, já está passando e por mais difícil que seja, precisaremos continuar.
Grande abraço a todos e até a próxima semana!
Ivo Martins
Delegado e professor de cursos preparatórios para concursos públicos