Bolsa de Valores fechou em queda de 12,31% nesta segunda-feira (09), aos 85.931,36 pontos, e o dólar fechou em R$ 4,7243, com alta de 1,95% em relação ao último fechamento.
O caos dos mercados reflete incertezas relacionadas ao avanço do surto de coronavírus pelo mundo e uma nova crise do petróleo, cujo preço iniciou a semana com queda acentuada.
As ações da Petrobras estão entre as que mais caíram: −29.70% no final do dia, fazendo a empresa perder mais de R$ 67 bilhões em valor de mercado apenas nesta segunda.
Esse resultado é o pior da bolsa brasileira desde de 10 de setembro de 1998, quando a Rússia deflagrou moratória e o índice Bovespa despencou 15,83%.
Circuit breaker
As negociações foram interrompidas pouco depois das 10h da manhã desta segunda, quando o Ibovespa caiu 10,02%, chegando aos 88.178,33 pontos.
O acionamento do circuit breaker é feito em três estágios, obedecendo a percentuais de desvalorização do Ibovespa. São eles:
- Quando o Ibovespa desvaloriza 10% em relação ao valor de fechamento do dia anterior, a negociação é interrompida por 30 minutos;
- Reabertas as negociações, caso o Ibovespa atinja oscilação negativa de 15% em relação ao valor de fechamento do dia anterior, a negociação é novamente interrompida, agora por uma hora;
- Reabertas as negociações, se a variação do Ibovespa tiver queda de 20% em relação ao índice de fechamento do dia anterior, é realizado a suspensão determinada pela B3.
Histórico
O último circuit breaker havia sido acionado em 18 de maio de 2017, no chamado “Joesley Day“, quando foi revelado um áudio envolvendo o ex-presidente Michel Temer (MDB) e o executivo da JBS Joesley Batista. Na ocasião, a bolsa brasileira fechou o dia com uma oscilação negativa de 8,8% na pontuação.
(*) Com informações do Metrópoles