Pirâmide mais antiga do Egito reabre ao público após 14 anos de restauração

Como parte da restauração do local antigo, os blocos de teto desmoronados foram restaurados, juntamente com uma câmara funerária e corredores.

Foto: Reprodução / Internet

Após 14 anos de obras de restauração,o Egito reabriu ao público sua pirâmide mais antiga.

A pirâmide de Djoser tem 63 metros de altura e cerca de 4.700 anos e, de acordo com o ministro egípcio de Antiguidades e Turismo, Khaled el-Enany, a pirâmide é ”o primeiro edifício totalmente construído em pedra do mundo”.

Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) desde 1979, a estrutura foi projetada por Imhotep, descrito por alguns como o primeiro arquiteto do mundo, durante a terceira dinastia dos antigos faraós.

Um complexo de salas e tribunais rodeia a pirâmide, que foi construída sob o domínio do rei Djoser (c. 2650-2575 aC), o segundo rei da terceira dinastia do Egito antigo.

As reformas na pirâmide começaram em 2006, mas foram interrompidas em 2011 e 2012 após a revolta popular do Egito. As obras foram retomadas em 2013, informou a agência de notícias Reuters.

A pirâmide mais antiga do Egito está localizada cerca de 20 quilômetros ao sul do Cairo, e domina uma vasta necrópole na região de Memphis, que foi a primeira capital egípcia. Os trabalhos de restauração se tornaram necessários após um terremoto danificar o interior da pirâmide em 1992.

Como parte da restauração do local antigo, os blocos de teto desmoronados foram restaurados, juntamente com uma câmara funerária e corredores. Os destroços também foram removidos do prédio, revelando um sarcófago de granito de 176 toneladas medindo quase 5 metros de altura.

Um novo sistema de iluminação e acesso para deficientes foram instalados como parte da restauração, informou a agência de notícias. A restauração custou 104 milhões de libras egípcias (R$ 31,12 milhões).