O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), deixou o Palácio da Alvorada de carro e passou pela manifestação que ocorre na Esplanada dos Ministérios, na manhã deste domingo (15).
O chefe do Planalto não parou nem abriu o vidro do veículo, mas foi saudado por um buzinaço dos manifestantes. Segundo a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto, trata-se de um “compromisso pessoal”.
A sua passagem também formou uma carreata informal, com muitos automóveis seguindo o comboio presidencial. O destino de Bolsonaro não foi informado à imprensa. No retorno, Bolsonaro dirigiu-se ao Palácio do Planalto, onde estava no início da tarde deste domingo.
Manifestantes ignoram coronavírus
Apoiadores do presidente ignoraram a própria recomendação de Bolsonaro e foram às ruas em diversas cidades do país neste domingo (15) contra o Congresso Nacional e a favor do governo federal.
De máscaras, bolsonaristas marcham com blusas verde e amarelo e levantam a bandeira do Brasil. Bolsonaro, que tentou desmobilizar os grupos por conta do alastramento do coronavírus, usou o Twitter neste domingo para compartilhar os momentos de protestos pelo Brasil.
Na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, o ato reuniu ao menos 300 manifestantes, que além de criticarem o Parlamento, pediram o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF). “Contra o vírus do STF e do Congresso, álcool gel e fogo. Foda-se”, pediam, em cartazes.
Em Belém, pessoas foram às ruas também em cima de motocicletas para criticar o Parlamento e defender as ações do Executivo. Nas imagens, os participantes aparecem sem máscaras e com cartazes a favor do governo.
Em frente à praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, milhares de manifestantes ignoraram o coronavírus e protestaram com carros de som. A ciclovia já estava tomada por apoiadores de Bolsonaro por volta das 10h.
Já em Ribeirão Preto, o deputado federal Marco Feliciano (Podemos-SP), aliado e amigo do presidente, aproveitou o momento para gravar imagens para as redes sociais e tirar fotos com apoiadores. No Twitter, ele pediu desculpas a Bolsonaro por ter ido às ruas.
(*) Com informações do Metrópoles