Ex-ministro Gustavo Bebianno morre em Teresópolis aos 56 anos

O ex-secretário geral da Presidência sofreu um infarto fulminante. Ele estava em seu sítio, chegou a ser socorrido, mas não resistiu

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O ex-secretário geral da Presidência da República Gustavo Bebianno morreu na manhã deste sábado (14), aos 56 anos, após um infarto fulminante.

Bebianno estava em seu sítio, em Teresópolis, no Rio de Janeiro, quando passou mal.

Por volta das 4h30, o ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro acordou passando mal. Foi ao banheiro para tomar um remédio e, poucos minutos depois, caiu no chão e teve ferimentos na cabeça. Bebianno chegou a ser levado ao hospital da cidade, mas não resistiu.

Ele era pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro pelo PSDB, partido ao qual se filiou no ano passado. Bebianno foi o primeiro ministro de Bolsonaro a ser demitido, ainda no primeiro ano do atual governo. Ele deixou o Palácio do Planalto em 18 de fevereiro de 2019, quando veio à tona a história das candidaturas laranjas do PSL.

Na ocasião, ele trocou farpas com um dos filhos do presidente da República, o vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PSC).

Bebianno foi o coordenador da campanha presidencial de Bolsonaro e chegou a ocupar a presidência do PSL a pedido do até então pré-candidato ao Planalto. Após a vitória nas eleições de 2018, foi nomeado ministro da Secretaria Geral da Presidência.

Críticas
O ex-ministro era crítico do atual governo. Segundo ele, a agressividade da família Bolsonaro no trato com as divergências seria um sinal de alerta para a população.

“É um grande equívoco. Metade dos brasileiros não pensa como o núcleo bolsonarista. Vão fazer o que com essas pessoas? Vão matar? Jogar no oceano?”, questionou ele em sua participação no programa Roda Viva no último dia 2 de março.

 

(*) Com informações do Metrópoles