Pedido de arquivamento do impeachment de Wilson Lima é aprovado na Aleam

Com a aprovação do pedido de arquivamento do processo, o documento deve ser apreciado na próxima semana, em sessão com os 24 deputados estaduais da Aleam

Pedido de arquivamento do impeachment de Wilson Lima é aprovado na Aleam
Foto: Aleam

O relatório que solicita o arquivamento do impeachment do governador Wilson Lima (PSC) e do vice-governador, Carlos Almeida (PTB) foi aprovado nesta sexta-feira (31) na Comissão Especial de Impeachment na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam). O parecer teve dez votos favoráveis, quatro abstenções e apenas um voto contra.

Votaram a favor do arquivamento do impeachment por crime de responsabilidade: a presidente e o relator da Comissão, Alessandra Campêlo (MDB) e Dr. Gomes (PSC), ambos da base aliada de Wilson Lima na Aleam; os deputados Roberto Cidade (PV), Joana Darc (PL), Saullo Vianna (PTB), Cabo Maciel (PL), Carlinhos Bessa (PV), Belarmino Lins (PP), Therezinha Ruiz (PSDB) e Adjuto Afonso (PDT).

As abstenções foram registradas pelos deputados Felipe Souza (Patriotas), João Luiz (Republicanos), Fausto Júnior (PRTB), e Delegado Péricles (PSL). O deputado Sinésio Campos (PT) alegou problemas de conexão e não conseguiu realizar o seu voto, e Dermilson Chagas (Podemos) está de licença médica.

Coube ao deputado da oposição, Wilker Barreto (Podemos), o único voto contra o relatório que arquiva o processo de impeachment do governador.

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Com a aprovação do pedido de arquivamento do processo pela maioria dos 17 deputados que compõem a Comissão, o documento deve ser apreciado na próxima semana, em sessão com os 24 deputados estaduais da Aleam. Para manter o arquivamento, são necessários que 13 parlamentares registrem o voto favorável a proposta.

O pedido de impeachment

O pedido de afastamento de Wilson Lima e Carlos Almeida foi realizado em abril deste ano após denúncias apresentadas pelos médicos Mario Vianna e Patrícia Sicchar do Sindicato dos Médicos do Amazonas (Semeam), que alegavam que os gestores do Amazonas estavam cometendo crime de responsabilidade com a má-aplicação do dinheiro público no período da covid-19 no estado.