Plínio Valério é um dos oito senadores que votaram contra a intervenção federal

Senador afirma que intervenção federal é inconstitucional.

O Senado aprovou nesta terça-feira (10) a intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal decretada no domingo (08) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após os ataques de vândalos apoiadores radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro contra as sedes dos Três Poderes.

O decreto foi aprovado em votação simbólica, mas oito senadores registraram voto contrário, incluindo o senador amazonense Plínio Valério (PSDB-AM) e ainda o filho mais velho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

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Votaram contra também Carlos Portinho (PL-RJ), Luiz Carlos Heinze (PP-RS), Carlos Viana (PL-MG), Eduardo Girão (Podemos-RN), Styvenson Valentim (Podemos-RN) e Zequinha Marinho (PL-PA).

o senador amazonense justifica que é contra a intervenção federal por ser inconstitucional. Plínio afirma que Lula não ouviu o Conselho da República e também não teria ouvido o Conselho da Defesa, portanto seria inconstitucional.

“A gente briga aqui por tanta ilegalidade portanto eu não vou atropelar a constituição como faz um ministro do Supremo Tribunal Federal. Claro que lugar de bandido é na cadeia, mas também notar um interventor que não entende nada de segurança e sai prendendo todo procurando um culpado, tá prendendo inocente (sic)”, declara o senador.

A medida já havia sido aprovada na segunda pela Câmara dos Deputados. Pela Constituição, uma intervenção federal precisa ser referendada pelo Congresso Nacional.