PT não elege prefeito nas capitais pela 1ª vez desde a redemocratização

Com as derrotas de Marília Arraes, no Recife, e João Coser, em Vitória, o partido perdeu a influência e está fora do comando das capitais do país

Foto: Ricardo Struckert/Divulgação

Dois anos após as eleições de 2018 terem guinado para a direita, o pleito municipal também não foi favorável aos partidos de esquerda neste ano, principalmente ao Partido dos Trabalhadores (PT). Pela primeira vez desde a redemocratização, a legenda não elegeu nenhum prefeito nas capitais do país.

As expectativas do PT pairavam sob os candidatos Marília Arraes, no Recife, e João Coser, em Vitória. Contudo, os dois sofreram derrotas no segundo turno das eleições municipais. Com isso, o partido perdeu a influência e está fora do comando das capitais do país.

Candidatos de outros partidos apoiados pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno em 2020 também naufragaram, como Manuela D’Ávila, do PCdoB, em Porto Alegre, e Guilherme Boulos (PSol), em São Paulo.

Em 2004, quando Lula estava no primeiro mandato da Presidência, o partido conseguiu eleger seu maior número de prefeitos em capitais: nove ao todo. A partir dali, o PT foi caindo, até chegar em 2016, elegendo apenas Marcus Alexandre em Rio Branco.

Com informações do Metrópoles*