Áudios mostram quais são as preocupações de Zuckerberg com o Facebook

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Não é segredo que o Facebook vem passando por grandes dificuldades. E na última terça-feira (1º), em consequência de vazamentos do conteúdo de reuniões do CEO Mark Zuckerberg com funcionários, o cenário agravou-se.

É preciso, antes, compreender o contexto. Nos últimos anos, a rede social tem sido alvo de críticas dos mais variados tipos, e diversos dos maiores nomes da empresa se demitiram, um a um. A crise teve um de seus momentos mais marcantes em 2018, quando o CEO Mark Zuckerberg deu um depoimento ao Senado norte-americano sobre o compartilhamento irregular de informações com a Cambridge Analytica, empresa especializada em análise de dados.

Suspeita-se até mesmo que tenha havido interferência do governo russo para garantir a vitória de Donald Trump em 2016, e influir no plebiscito do Brexit, na Inglaterra, no mesmo ano. No Brasil, há investigação sobre se algo parecido pode ter ocorrido em território nacional durante as últimas eleições. A diferença seria que, em vez do Facebook, a rede social utilizada teria sido o WhatsApp. Em julho de 2019, o Facebook fechou um acordo de 5 bilhões de dólares (quase 20 bilhões de reais) com o governo dos EUA para encerrar esses casos, além de ter prometido instalar políticas mais rígidas para o controle das informações coletadas.

Agora, em quase duas horas de áudios vazados ao site americano The Verge, revelou-se o a intensidade e os alvos das maiores preocupações de Zuckerberg em relação às polêmicas que rondam o Facebook. Entre elas, estão a possibilidade de mais um embate legal com o governo norte-americano, a concorrência com o Twitter e as alegações de que a rede social constituiria um monopólio (e isso poderia abrir para a possibilidade de desmembramento da empresa, separando-a de Instagram e WhatsApp).

Como era de se esperar, muitos dos empregados da companhia acumulavam dúvidas sobre o comportamento suspeito do CEO e o futuro incerto do Facebook. Para amenizar as tensões, Mark realizou duas reuniões abertas, em julho deste ano, durante as quais ele respondeu a perguntas e assegurou aos presentes que está tudo em ordem, conclamando-os a batalhar pela marca.

 

 

 

*Com informações da Veja.Com*