Em quase toda entrevista, Fábio responde sobre o fato de, apesar de ter uma carreira de sucesso no Cruzeiro, com títulos e grandes atuações, não ter tido oportunidades na seleção brasileira. Nesta sexta-feira, contudo, o goleiro foi mais duro e indicou um favorecimento dos treinadores aos atletas que já conheciam de clubes.
“Seleção não teve critério, é fácil de se ver. Pelas temporadas que fiz, 10 anos se destacando, jogando em alto nível, com conquistas. Os treinadores se perderam, levaram jogadores que já trabalharam e não quem estava se destacando. Não desmerecendo quem foi, mas técnicos levaram muitos pela amizade e não por merecimento”, disse o goleiro em live do canal Esporte Interativo
Fábio foi campeão da Copa América em 2004 e esteve no grupo da Copa das Confederações de 2003 também, além de diversos amistosos. Porém, não conseguiu atuar nem ser convocado para Copa do Mundo.
“Pelo que joguei poderia estar entre os três para jogar Copa do Mundo, ou até ter oportunidade como titular para mostrar trabalho. Fiz minha parte, dei meu melhor, convocar não é minha parte. Injustiçado não acho que sou porque injustiçado pra mim é pessoa frustrada, e não sou frustrado. Sou vencedor, minha carreira é vitoriosa”, declarou o goleiro.
Desde que o goleiro chegou no Cruzeiro, quatro Copas foram disputadas. Os goleiros convocados foram: Dida, Rogério Ceni, Julio Cesar, Gomes, Doni, Victor, Jefferson, Alisson, Ederson e Cassio.
