A realização da manutenção preventiva do veículo pode evitar inúmeros problemas, inclusive acidentes. Ficar atento às condições dos pneus, lanternas de iluminação e extintor, por exemplo, é essencial para a segurança do condutor e dos passageiros. Um cuidado que sempre gera dúvidas nos motoristas é sobre o momento ideal para trocar o óleo do carro. Para dar uma ‘mãozinha’, o especialista da OILFILTER Delivery, Marcus Vinícius dos Santos, dá dicas nesse sentido, que podem prevenir problemas como ruídos estranhos no motor, superaquecimento, falha na partida, perda de potência e aumento do consumo de combustível.
Marcus explica que os carros possuem peças que necessitam de lubrificação, para continuar funcionando da forma correta. Por isso, a importância de realizar a troca de óleo no momento certo, mantendo assim o bom funcionamento do motor. O especialista ressalta que, além do aspecto preventivo, a troca de óleo realizada no período correto, sem ultrapassar a quilometragem indicada, é importante para evitar prejuízos financeiros, já que o carro passará a utilizar mais combustível, além da danificação das peças.
Segundo Marcus, a primeira dica é consultar o manual do veículo disponibilizado pelo fabricante, pois o tempo de troca varia conforme o modelo e o ano do carro. No documento há também informações sobre o tipo ideal de óleo a ser usado. Existem três tipos de óleo: os minerais, semissintéticos e sintéticos.
A troca de óleo deve seguir a recomendação do fabricante. Normalmente, para os óleos minerais a manutenção é indicada a cada cinco mil quilômetros. Para semissintéticos, a cada 7 mil quilômetros e os sintéticos a cada 10 mil quilômetros. “Esse é ; um bom parâmetro para o motorista saber a hora certa de realizar esse serviço. O selo colocado no vidro do carro é outra forma de o condutor acompanhar as datas das trocas, a quilometragem e, dessa forma, prever a hora certa de fazer a manutenção”, disse.
Marcus ressalta que o tempo de troca de óleo também depende das condições as quais o veículo é exposto. “Carros de frotas que precisam rodar bastante, diariamente, tendem a ter um desgaste maior e, normalmente, precisam fazer a troca em menos tempo”, frisou.
Outra forma de acompanhar os períodos de troca é ficando atento ao painel do carro, que indica sempre quando é preciso realizar a manutenção. A perda de força do veículo é outro indicador de que pode haver um problema e que talvez seja falta de óleo.
O motorista também pode fazer o teste com a vareta, para checar o nível do óleo. Basta colocar a vareta no reservatório de óleo, quando o carro não estiver aquecido. Se o marcador apontar que o óleo está abaixo do mínimo, isso representa que está na hora de fazer a troca.
Além da troca de óleo, o condutor deve saber a hora certa de trocar os filtros. Por isso, apesar de parecer uma tarefa simples, o ideal é procurar por um profissional da área e de confiança. “Ele saberá o melhor produto a ser colocado no carro, para evitar problemas. Muitos condutores acabam adiando a troca de óleo por acharem algo simples, mas é bom sempre lembrar que isso pode causar inúmeros problemas e prejuízos, inclusive financeiros já que, com o passar do tempo, acaba sendo necessário a manutenção corretiva e não mais preventiva”, comparou.
