O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, está a caminho dos Estados Unidos nesta quarta-feira (21) para se encontrar com o presidente norte-americano, Joe Biden, discursar no Congresso e buscar “armas, armas e mais armas”. É sua primeira viagem ao exterior 300 dias desde a Rússia invadiu seu país.
Esta é sua primeira viagem ao exterior desde a invasão da Rússia à Ucrânia, em fevereiro. Assim, é improvável que detalhes sobre como e quando ele viajou sejam divulgados, dados os riscos de segurança envolvidos. A visita foi mantida em segredo até o último segundo: a confirmação oficial chegou apenas horas antes do início da jornada.
Zelensky disse que a visita visa fortalecer a “resiliência e as capacidades de defesa” da Ucrânia em meio a repetidos ataques russos ao abastecimento de energia e água no auge do inverno.
Desde então, milhares de soldados e civis foram mortos, milhões foram forçados a fugir de suas casas e cidades inteiras foram transformadas em ruínas.
Biden ficará cara a cara com o homem com quem tem falado regularmente nos últimos 10 meses, mas não se encontrou pessoalmente desde o início da guerra. Ele não usará a conversa para empurrar Zelensky para a mesa de negociações com Putin, disse uma autoridade dos EUA.
A Casa Branca confirmou que vai fornecer uma coleção de mísseis Patriot a Kiev, aumentando significativamente a capacidade de defesa aérea do país.
“A caminho dos Estados Unidos para fortalecer a resiliência e as capacidades de defesa da Ucrânia”, escreveu Zelensky no Twitter. Ele também disse que faria um discurso no Congresso e realizaria uma série de reuniões.
O Kremlin afirmou nesta quarta-feira que não vê chance de negociações de paz com Kiev. Em uma ligação com repórteres, o porta-voz Dmitry Peskov disse que o fornecimento contínuo de armas ocidentais à Ucrânia levaria a um “aprofundamento” do conflito.
(*) Com informações da Veja Brasil