Weintraub visita manifestantes que estavam acampados na Esplanada

Durante a visita aos manifestantes, Weintraub gravou vídeo com um dos manifestantes, Emerson Teixeira, que mantém um canal no YouTube.

Weintraub visita manifestantes que estavam acampados na Esplanada
Foto: Hugo Barreto / Metrópoles

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, se encontrou na manhã deste domingo (14) com apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O grupo reunia onde estava, até sábado (13) o chamado “acampamento do agro”, desmontado pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por violar as regras de isolamento social. Tanto o ministro quanto os militantes estavam sem máscara.

O objetivo do ministro era “prestar solidariedade” ao manifestantes, que estavam acampados em frente ao Ministério da Agricultura, na Esplanada dos Ministérios. Durante a visita, Weintraub gravou vídeo com um dos manifestantes, Emerson Teixeira, que mantém um canal no YouTube.

“Ministro veio aqui dar uma força pra gente”, explica Teixeira. “Aqui estão os bravos patriotas, a polícia fechou o cerco aqui, ninguém consegue mais entrar na Esplanada”, diz ele, demonstrando indignação com o decreto do governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB), que proibiu manifestações na Esplanada por 24 horas neste domingo – o militante também postou imagens de um grupo gritando “Fora, Ibaneis”.

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Na véspera, eles também criticaram o desmonte do acampamento. “Olha a Polícia Militar que a gente tanto ajudou: quando essas pessoas tomam tiro na rua, quem vem defender eles é a gente, agora eles metem spray na gente. Parece que está faltando vagabundo em Brasília, quero ver eles terem coragem de fazer isso na p**** do Congresso onde está cheio de político corrupto e ladrão”, diz ele, no vídeo.

Além do “acampamento do agro”, a Polícia também desarticulou o acampamento do grupo chamado “300 dos Brasil”, que estava em frente ao Ministério da Justiça. A ação do GDF atendeu a pedido do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que apontou risco de aglomerações em meio à pandemia do novo coronavírus.

*Com informações do Metrópoles*