Ex-companheira de Mário Costa acusa vereador de violência doméstica

Vereador de Presidente Figueiredo alega perseguição política

Na manhã desta quarta-feira (24/04), áudios da ex-companheira do vereador de Presidente Figueiredo, Mário Costa, foram compartilhados em grupos de Whatsapp acusando o parlamentar de violência doméstica. A ex-companheira detalha que agressões ocorreram na frente dos filhos do casal.

“Na festa do Cupuaçu eu sofri uma agressão muito grande vinda do Mario Costa. Meus vizinhos viram, tem fotos do meu corpo cheio de marca, não fui para a delegacia, escondi da minha família porque eu conheço a minha família. Tentei aguentar tudo porque naquele momento eu estava desempregada e indiretamente precisando dele porque eu tenho quatro filhos”, cita em áudio.

Fora dos áudios, colegas da vítima perguntaram se ela tinha provas ou testemunhas das agressões. “Não!!! Só estava meu filho de 17 anos em casa. Ele ficou trancado no quarto, mas em seguida chegaram alguns amigos!!!
Quando ele quebrou meu celular, tinha duas amigas lá em casa e meu filho de 17 anos”, afirma.

A equipe do Portal Rede Notícias buscou o vereador para um posicionamento dele a respeito do assunto. Mario sustenta que é inocente e ainda não foi notificado pela justiça a respeito das acusações da ex-companheira. Ele afirma que as acusações são frutos de perseguição política.

“Eu sou inocente e não tenho conhecimento de qualquer denúncia contra mim , e já estou tomando todas providências cabíveis contra as calúnias e difamações que venho sofrendo e isso está acontecendo por que eu, como parlamentar, tenho feito meu papel de fiscalizar e afirmo que irei continuar fazendo até o último dia de meu mandato”, afirma.

O advogado do parlamentar, Yury Thury, também entrou em contato com a equipe de reportagem onde ressaltou que até o momento não houve denúncia efetiva sobre o caso nem para a Polícia e nem ao Ministério Público do Amazonas. O advogado reafirma que as acusações são mais um caso de perseguição política.

“Não existe nenhuma denúncia formal, nem na polícia, nem no Ministério Público. Trata-se apenas de perseguição política. Inclusive já estamos movendo uma ação criminal contra ela”, afirma.